Redakcja Polska

"A diáspora polonesa é uma importante parceira do Senado." Entrevista com Artur Kozłowski

23.03.2025 13:02
- Nos últimos tempos, o papel do Senado tem crescido não apenas como guardião dos poloneses e seus descendentes que vivem no exterior, mas acima de tudo como parceiro em suas atividades voltadas para a diáspora - diz Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado da República da Polônia, em entrevista à Rádio Polonesa para o Exterior (PRdZ).
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  • Convidamos você a ouvir a entrevista completa entre Halina Ostas e Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado da República da Polônia.
Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Dispora Polonesa do Senado da Repblica da Polnia no estdio PRdZ
Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado da República da Polônia no estúdio PRdZFoto: Halina Ostas/PRdZ

- Podemos dizer que o Senado está retornando, após vários anos de perturbações, ao seu papel tradicional, que, como lembro, remonta aos tempos da Segunda República Polonesa, ou seja, ao período pré-guerra. O primeiro Marechal do Senado da República Livre da Polônia depois de 1989, o Professor Andrzej Stelmachowski, assumiu esse trabalho, essa missão naquela época, de cuidar da diáspora polonesa, dos emigrantes, de todos aqueles que se encontravam no exterior, especialmente no chamado Ocidente, onde havia vários motivos pelos quais a diáspora demandava ajuda. Como todos sabemos, nossos compatriotas permaneceram onde a Polônia estava, foram as fronteiras que mudaram.

Essa grande comunidade foi estimada de forma diferente em distintos momentos. Hoje falamos, com certo grau de cautela, de aproximadamente 20 milhões de poloneses ou pessoas de origem polonesa. Claro, atualmente eles são também cidadãos de diferentes países espalhados pelo mundo. E o Senado, depois de 1989, assumiu esse trabalho, em cooperação com organizações não governamentais. Naquela época, eles eram liderados pela Associação "Wspólnota Polska", entretanto, o número de organizações desse tipo aumentou. Hoje posso dizer que na competição que anunciamos em 2025, quase 260 organizações não governamentais polonesas enviaram suas propostas. Isso também prova que a sociedade civil, nossos compatriotas que são membros de várias associações e fundações, acreditam que a cooperação com poloneses no exterior também é um elemento importante de suas atividades - diz Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado da República da Polônia.

- O Senado, depois desses últimos anos, de fato teve várias ideias sobre instrumentos para apoiar a diáspora polonesa, porque sabemos que o trabalho em si e a parceria do Senado são, naturalmente, um elemento muito importante, institucional, mas essa cooperação também tem uma dimensão material muito específica. O orçamento da Chancelaria do Senado e, consequentemente, do Senado, para apoiar diversas iniciativas relacionadas à diáspora polonesa, não somente retornou ao Senado como também foi significativamente aumentado em comparação ao ano passado. Esperemos que nos próximos anos, levando em conta o escopo e o alcance do edital deste ano, ela possa ser expandido ainda mais - acrescenta Artur Kozłowski.

- A presidente do Senado, Małgorzata Kidawa-Błońska, está declarando claramente que a abordagem do Senado em relação aos nossos compatriotas e suas atividades está mudando, passando do cuidado para a cooperação e parceria. Para que criemos certos valores juntos. Sabemos o significado da palavra cuidado em polonês, mas acho que parceria é um termo muito mais apropriado aqui - diz o diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado.

Quais eixos de ação para a diáspora polonesa são prioritários para o Senado e quais foram considerados os mais importantes durante a apreciação dos projetos inscritos no edital deste ano?

- Trata-se principalmente de incentivar a geração jovem de poloneses que vivem no exterior, mas também do fortalecimento das comunidades polonesas e polônicas nos países de residência, bem como o desenvolvimento de estruturas existentes e a criação de novas. Também é importante a promoção da Polônia e da cultura polonesa, bem como a preservação do patrimônio cultural e histórico no exterior, além do apoio e o desenvolvimento da mídia polonesa, bem como atividades para a educação da diáspora e atividades em benefício dos poloneses no Leste. Devo dizer que observamos os resultados dos editais deste ano com interesse e talvez até preocupação, porque o valor realmente aumentou significativamente em comparação ao ano passado. É importante salientar que no ano passado o Senado tinha apenas PLN 10 milhões à disposição, enquanto a competição atual chega a PLN 71,5 milhões, então é um aumento de sete vezes - diz Artur Kozłowski.

- Gostaria de enfatizar fortemente que adotamos soluções bastante modernas, as quais se baseiam principalmente na total transparência e independência deste processo seletivo para os poloneses no exterior. A Marechal do Senado está pessoalmente muito comprometida e interessada em garantir que este edital mantenha todos os valores de independência e transparência, para que cada oferta tenha realmente uma chance igual, seja analisada de forma igualitária e possa obter financiamento em um nível apropriado - garante o diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado.

Por que as reuniões entre representantes do Senado e as comunidades polonesas são tão importantes? Quando será realizado o Encontro Mundial da Juventude Polônica em Varsóvia? Quais serão as próximas atividades do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado? Já estão em andamento os preparativos para a 20ª edição do Concurso para o Prêmio Marechal do Senado para Jornalistas Poloneses e Polônicos? Estes e outros temas foram abordados em nossa entrevista com o convidado.

Convidamos você a ouvir a entrevista completa entre Halina Ostas e Artur Kozłowski, diretor do Gabinete da Diáspora Polonesa do Senado da República da Polônia.

Tradução: dr Fabricio Vicroski

 

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